segunda-feira, 24 de maio de 2010

Eu

Me escondi sob escombros

lapidei arestas e frestas

hibernado no asilo dos assombros.


Saí, andarilho dos sonhos,

entre tiros e festas,

reverso do velho homem.


No entre-saguão das eras

agora habito e canto

as travessias do humano.

3 comentários:

  1. De volta a ative caro Paulo e com grande estilo!!!!

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  2. Gostei muito, Paulo. E adorei a imagem do "asilo dos assombros". Um abraço.

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  3. Já comentei, mas torno a repetir: belíssimo poema. Continue a enrevedar pelas travessias do humano. Aquele abraço.

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