domingo, 27 de fevereiro de 2011

lantejoulas, paetês e purpurina

Carnaval


vesti a velha roupa de arlequim

e saí pelos mil labirintos da rua

em busca da face tua


a lua, velha prostituta

incitava os lascivos a luta

e Arlequim não encontrava Colombina


menina de véus e fugas

tua ausência fere minha fantasia

e a avenida é puro frenesi


De Arlequim, sigo sozinho

para a quarta-feira de cinzas.

2 comentários:

  1. Um poema pronto. Sigamos para a quarta-feira de todas as cinzas. Aquele abraço.

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  2. Muito bom. Depois do Carnaval, a fantasia sempre acaba. Só nos resta mesmo as cinzas de todos os dias. Abraço.

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