NATAL
José e
Maria mendicaram a solidariedade natalina durante todo o dia. Algumas
roupas, sapatos, panetones e até um frango assado. Cansada e
grávida, Maria mal chegou ao velho barraco improvisado sob o viaduto
da Anunciação. A água morna escorreu pelas pernas. Pouco depois,
expurgou uma coisa pequena. A estrela da árvore do shopping, à
distancia, brilhava, intensa. Sob a luz dos automóveis frenéticos,
José batizou Jesus.
ANO NOVO
Sem filhos, todos os
anos, o velho casal renovava os votos de rancores.
RÉVEILLON
“Ano
novo. Vida nova”. Disse, antes dos tiros misturarem-se aos fogos de
artifícios.
Muito bom, amigo Paulo.
ResponderExcluirAbraços.
Bela seleta. Que venha um 2012 mais terno e leve. Aquele abraço. T
ResponderExcluirBelos minis grande Paulo,a verve narrativa pulsa de forma vigorosa.
ResponderExcluirAmigo Paulo, faço coro com Thiago, um 2012 mais leve para nós. Um grande abraço.
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