Esse é o
belíssimo título do ensaio de Henry Miller sobre o Rimbaud. É
também a melhor expressão que nomeia o tempo em que estamos
imersos. Esta é a hora dos assassinos. Dos estadistas assassinos, da
economia assassina, dos assassinos diários, das crianças
assassinas, do modo de vida assassino, da arte assassina. É também
a hora dos medíocres.
Só nos
resta seguir. “Ausentes” (como disse a poetisa Ângela Vilma em
seu blog). Estranhos. Revoltados. Da revolta de Albert Camus.
Entrincheirados nas melodias, imagens, versos, prosas que escapam à
mediocridade geral.
Esta é a
hora dos assassinos nos diz a arte de uma tumultuada lucidez.
Esta é a
hora dos assassinos. Quanta revolta, quanta desilusão, quanta
ânsia! Nada mais que crises, prostrações, alucinações e visões.
Estremecem os alicerces da política, da moral, da economia e da
arte. O ar está cheio de advertências e profecias sobre a derrocada
que se aproxima […]. Chegamos ao fundo? Ainda não. […] Chegou a
hora dos assassinos, não há como se enganar. A política
transformou-se em negócio de gângsters. Os povos marcham para o
céu, mas não cantam hosanas; os que ficaram aqui embaixo estão
marchando rumo às filas de pão.
"Só nos resta seguir. “Ausentes” (como disse a poetisa Ângela Vilma em seu blog). Estranhos. Revoltados. Da revolta de Albert Camus. Entrincheirados nas melodias, imagens, versos, prosas que escapam à mediocridade geral." Disse tudo. Abração, Paulo.
ResponderExcluirBela e autêntica revolta. Muito que bem, e vamos teimando. Aquele abraço. T
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