Carnaval
vesti a velha roupa de arlequim
e saí pelos mil labirintos da rua
em busca da face tua
a lua, velha prostituta
incitava os lascivos a luta
e Arlequim não encontrava Colombina
menina de véus e fugas
tua ausência fere minha fantasia
e a avenida é puro frenesi
De Arlequim, sigo sozinho
para a quarta-feira de cinzas.
Um poema pronto. Sigamos para a quarta-feira de todas as cinzas. Aquele abraço.
ResponderExcluirMuito bom. Depois do Carnaval, a fantasia sempre acaba. Só nos resta mesmo as cinzas de todos os dias. Abraço.
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