Às vezes escuto vozes antigas
que falam da música esquecida.
Lápis e papel à mão, cato suas cifras.
Às vezes, soam num leve ritmo;
outras, trovejam abismos
ou rabiscam um retrato sobre cinzas.
Feito cego, assim sigo
dançando entre abismos
ou construindo monumentos em ruínas.
Um bom fruto da sua boa poética.Caro paulo, que bom que há sempre um bom texto por aqui!!!!
ResponderExcluirDemorei, mas não muito, para tecer merecidos e obrigatórios elogios. Aquele abraço.
ResponderExcluirCara, sei que elogios sem uma análise ficam meio marcados pela palavra fulgar: "está bom"..aff. Mas devo confessar que, deixando a fulgaridade de minhas palavras de lado, seu poema me parece bastante perene...e me fez pensar. Bem original é o que me convém dizer sem ter prestado-lhe uma análise como seria de bom alvitre. Parabéns!
ResponderExcluirAh, indico um blog sonetamente bacana, regrado ao ardor de pimenta do Henrique Pimenta. Vê lá o http://hpoivre.blogspot.com/; mas, atente-se: o Poivre é proibido para menos de idade como eu, que trascride esta regra via Palatus...
um xero, mio amico...Andiamo via!