Na gaveta de achados e perdidos
guardei versos de faca
entre a capa e a contracapa de um livro.
Tecido de memória e mapas,
rasurado entre a cidade
e os rasgos da infância.
Não sei se havia segredos.
A chave joguei-a ao vento
entre mitos e eras.
Mas havia a menina
esquecida do tempo e do rito
ventre aberto vomitando borboletas.
Um poema bem realizado na jsuta medida do poeta que é Paulo André"""
ResponderExcluirQue lindo, Paulo. Vai separando para nossa coletânea! Um abração. P.S: Assino em baixo do comentário de Georgio.
ResponderExcluirFaço coro com os nossos amigos. Qualquer acréscimo, mera redundância. Aquele abraço. T
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